Alunos de Escolas Municipais de Juquiá, Miracatu e Tapiraí serão coautores de livros sobre os patrimônios de seus municípios

 em SALA DE IMPRENSA

Com o apoio do Legado das Águas e Instituto Votorantim, os três livros já estão em produção, com pesquisas e produções de textos sendo feitas pelos alunos, com orientação de professores e da equipe da Editora Olhares

Foto: Arquivo Legado das Águas

A Editora Olhares tem contado a história de várias cidades brasileiras através da coleção “A cidade da gente”, o que lhe proporcionou o prêmio Retratos da Leitura, do Instituto Pró-Livro, em 2019. Com apoio do Legado das Águas e do Instituto Votorantim, Tapiraí, Miracatu e Juquiá serão os novos municípios abordados pelo projeto. Os livros serão produzidos por professores e estudantes das redes públicas de ensino locais, junto com os escritores profissionais José Santos e Selma Maria, em uma parceria que envolve as Secretarias Municipais de Educação.

Cada livro contará a história de um município e o roteiro surge a partir da interação entre professores e alunos da rede municipal de ensino. Eles são incentivados a investigar e dissertar sobre os patrimônios de seus municípios e tornam-se guias literários dos escritores na cidade. Assim, viram protagonistas de suas próprias histórias quando o livro toma forma. O projeto tem o objetivo de apoiar a perpetuação e a disseminação da história das cidades abordadas e ampliar as noções das crianças sobre sua identidade e sobre o pertencimento à cidade e à região onde vivem, além de valorizar lugares importantes da memória coletiva da cidade.

“O projeto investe em uma via de mão dupla, com a pesquisa, a leitura e a escrita ajudando as crianças a valorizem seus locais de origem e, ao mesmo tempo, aproveitando esse vínculo geográfico para estimular tais atividades”, considera o escritor José Santos.

Daniela Gerdenits, coordenadora de Parcerias e Responsabilidade Social do Legado das Águas, comenta que quando conheceu a proposta do projeto já imaginou os municípios que o Legado está localizado, retratados nos livros. “O nome do projeto já diz: Cidade da gente! Ver as crianças e seus professores como protagonistas de um livro que conta a história de locais com os quais eles mais se identificam é valorizar o território que estão inseridos. E o melhor, fica o registro para ser multiplicado e inspirar outros munícipes”, finaliza

Balsas (MA), Campo Verde (MT), Não-Me-Toque (RS), Cruzeiro do Sul (AC), Paracatu, Araxá e Congonhas (MG), São José dos Campos, Taubaté, Pindamonhangaba, Suzano, Mogi das Cruzes (SP) e Pinheiral (RJ) são os municípios que já foram abordados pela coleção “A cidade da gente”, idealizada pela Editora Olhares e com autoria dos escritores José Santos e Selma Maria, tendo gestão cultural da Doble Cultura. Além de Tapiraí, Miracatu e Juquiá (SP), Cordisburgo (MG) e Campo Largo (PR) também serão adicionadas à coleção, que será desenvolvida ao longo de 2021.

 

Sobre a Editora Olhares

Em um catálogo heterogêneo, os títulos da Olhares têm em comum a proposta de estruturar o conteúdo junto com os autores, o pensamento editorial e de design entrelaçados, a articulação entre textos e imagens para a construção de uma narrativa comum. Trata de temas da cultura brasileira, em especial nos campos da arte, da história, da fotografia, da arquitetura e do design. Além de títulos relevantes nesses segmentos, a editora conquistou prêmios como o Jabuti, o Prêmio Design do Museu da Casa Brasileira e o Retratos da Leitura.

 

Sobre os autores

José Santos

José Santos é mineiro de Santana do Deserto. Vencedor do Prêmio Jabuti de livro infantil em 2016, tem 27 livros para crianças e jovens publicados, atingindo uma tiragem de 350 mil exemplares. Já teve quatro de seus títulos selecionados para o catálogo da Bologna Children’s Books Fair. E cinco de seus livros foram escolhidos pelo Ministério da Educação para fazer parte do PNBE – Programa Nacional Biblioteca na Escola. Seus projetos foram feitos em parceria com importantes ilustradores como Alcy, Laurabeatriz, Girotto, Guazzelli, Jô Oliveira, Maurício de Sousa e Eliardo França. 

 

Selma Maria

Formada em Artes Plásticas pela FAAP, a paulistana Selma Maria Kuasne cedo se envolveu com o universo da arte-educação. Além de atuar como professora de artes em várias instituições culturais, Selma dedica-se a pesquisar a Cultura da Infância, abordando as formas de brincar das crianças que vivem distantes de centros urbanos. Essa pesquisa a levou a viajar pelo interior do Brasil, especialmente à região onde Guimarães Rosa cresceu, em busca das raízes da infância do escritor. Lá realizou oficinas com apoio das prefeituras de Morro da Garça, Cordisburgo e Três Marias para crianças de diversas idades. O resultado desse trabalho gerou a exposição “Meninos quietos – um olhar sobre os brinquedos do sertão”, visitada por 50 mil pessoas durante dois meses do ano de 2006, no Sesc-Pinheiros, em São Paulo.

 

Sobre o Legado das Águas

O Legado das Águas é a maior reserva privada de Mata Atlântica do Brasil. Área de 31 mil hectares divididos entre os municípios de Juquiá, Miracatu e Tapiraí, no Vale do Ribeira, interior do estado de São Paulo, que alia a proteção da floresta e o desenvolvimento de pesquisas científicas à atividades da nova economia, como a produção de plantas nativas e o ecoturismo. Foi fundado em 2012 pelas empresas CBA – Companhia Brasileira de Alumínio, Nexa, Votorantim Cimentos e Votorantim Energia. É administrado pela Reservas Votorantim LTDA. e mantido pela Votorantim S.A, que também em 2012, firmou um protocolo com o Governo do Estado de São Paulo para viabilizar a criação da Reserva e garantir a sua proteção. Mais do que um escudo natural para o recurso hídrico, o Legado das Águas trata-se de um território raro e em estágio avançado de conservação, com a missão de estabelecer um novo modelo de área protegida privada, cujas atividades geram benefícios sociais, ambientais e econômicos de maneira sustentável. Saiba mais em www.legadodasaguas.com.br 

 

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