Proteção da biodiversidade e ações sociais são destaque dos objetivos da ONU no Legado das Águas

 em SALA DE IMPRENSA

Reserva, que integrou 100% das suas operações aos ODS, apresenta avanços nos indicadores, sendo os principais a geração de emprego e renda, educação e proteção da biodiversidade 

Foto: Miguel Flores

O Legados das Águas – maior reserva privada de Mata Atlântica do país, concluiu o balanço do primeiro ano de monitoramento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). A Reserva divulgou um relatório que mede a efetividade de seu modelo de negócio, aliando prioridades de atuação, indicadores, compromissos e metas do negócio aos ODS.  Os destaques foram para o cumprimento de ODS ligados à geração de emprego e renda, proteção da biodiversidade, pesquisa científica, educação e igualdade de gênero.  

O Relatório de Progresso está disponível clicando aqui.   

Dentre os principais avanços, Daniela Gerdenits, gerente do Legado das Águas, destaca a geração de emprego e renda para as comunidades locais. Atualmente, 100% das equipes de guias que atuam nas atividades de ecoturismo e na área de monitoramento ambiental da Reserva são das cidades do Vale do Ribeira. “Não há conservação se não tiver oportunidade para quem mora na floresta ou perto dela. É indispensável unir conservação e atuação social. Desde a criação do Legado das Águas, há 10 anos, buscamos, de forma contínua, ampliar as oportunidades para as comunidades onde a Reserva está inserida. Além de oferta de emprego e renda, investimos em diversas capacitações e treinamentos, de forma a preparar uma mão-de-obra que possa atender a nossa demanda, mas também a do mercado, valorizando as vocações e cultura locais”, explica a gerente.  

Atualmente, cerca da metade de toda a mão-de-obra do Legado das Águas é composta por pessoas das comunidades locais. Do total, a média é de 67% de mulheres em cargos de liderança.  

 

Educação  

Outro avanço de destaque foi com o Programa Parceria Valorização pela Educação (PVE), realizado no município de Juquiá pelo Legado das Águas há sete anos. Em parceria com o Instituto Votorantim, o PVE atua na formação e qualificação dos profissionais que trabalham na Secretaria Municipal de Educação, os Gestores Educacionais (Gedu), e na formação dos Gestores Escolares (Gesc) com o objetivo de promover melhorias na qualidade do ensino.  

Ao longo do ano passado, foram realizadas atividades com o objetivo de fortalecer, por meio de formações e mobilizações envolvendo a comunidade escolar, a gestão educacional e projetos junto com os alunos. Nesse período, o PVE teve uma média de participação das escolas de 97,6%, incluindo coordenadores e diretores. Já a participação da equipe técnica da secretaria teve uma média de 98,3%. O engajamento com o programa resultou em 14 temas abordados no ano em diferentes frentes da educação municipal e 55 horas de capacitação. 

“Dentre os ODS, o 4, que trata de Educação de Qualidade, é um dos mais desafiadores no contexto do Brasil. Contribuir diretamente com as metas e indicadores desse objetivo, nos dá confiança da robustez que a nossa Atuação Social tem ganhado ao longo dos anos”, complementa Daniela.  

Em Atuação Social, no ano passado, foram 19 projetos incluindo as áreas de educação, cultura e de apoio à gestão pública, totalizando mais de 3 mil pessoas beneficiadas diretamente, que, juntas, tem impacto positivo em diferentes ODS. Outro destaque é em Educação Ambiental, que somente em 2021, impactou mais de 1.300 pessoas, ampliando o conhecimento sobre a Mata Atlântica para diferentes públicos.  

 

Proteção da biodiversidade  

A pesquisa científica, desde a fundação do Legado das Águas em 2012, sempre foi uma das frentes de atuação com maior destaque. A biodiversidade dos 31 mil hectares de floresta em alto grau de conservação da Reserva resultou em algumas das descobertas mais relevantes para a Mata Atlântica nos últimos 10 anos. Em 2021, foram firmadas nove novas parcerias com iniciativas e instituições de pesquisa e ensino, e 14 programas e projetos desenvolvidos no território, dando andamento às conquistas consolidadas há dois anos, quando os ODS passaram a ser monitorados na Reserva.  

Em 2020, o Legado das Águas cumpriu a meta 15.5, do ODS 15, que estabelece, de acordo com a Organização das Ações Unidades (ONU), “tomar medidas urgentes e significativas para reduzir a degradação de habitat naturais, deter a perda de biodiversidade e, até 2020, proteger e evitar a extinção de espécies ameaçadas”. Com a pesquisa com orquídeas, em parceria com o biólogo Luciano Zandoná, a Reserva reintroduziu uma espécie de orquídea que havia sido declarada extinta na natureza no Estado de São Paulo. Além disso, com monitoramento constante de fauna e proteção da área florestal da Reserva, o Legado das Águas protege cerca de 13% de fauna ameaçada de extinção na Mata Atlântica.  

Com a conservação de 31 mil hectares de floresta, o Legado das Águas já contribui diretamente para o ODS 13, de Ação contra a mudança global do clima, e o 15, de Vida terrestre selvagem.  

 

Monitoramento dos ODS 

Atualmente, são 17 ODS, 169 metas e 247 indicadores que, integrados e indivisíveis, equilibram as três dimensões do desenvolvimento sustentável: a econômica, a social e a ambiental. Eles balizam como os países signatários do Pacto Global da ONU devem enfrentar os desafios da sociedade, de forma a garantir que a população mundial de nove bilhões de pessoas previstas para 2030, tenha seus direitos básico assegurados, bem-estar, qualidade de vida e, ao mesmo tempo, garanta a proteção do meio ambiente. No Brasil, 101 dos 247 indicadores são monitorados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse controle proporciona uma referência para trabalhar os objetivos no país.  

O Legado das Águas contribui efetivamente com 14 dos 17 objetivos: Erradicação da pobreza (1); Fome zero e agricultura sustentável (2); Saúde e bem-estar (3); Educação de qualidade (4); Igualdade de gênero (5); Água potável e saneamento (6); Trabalho decente e crescimento econômico (8); Indústria, inovação e infraestrutura (9); Redução das desigualdades (10); Cidades e comunidades sustentáveis (11); Consumo e produção responsável (12); Ação contra a mudança global do clima (13); Vida terrestre (15) e Parcerias e meios de implementação (17). 

O processo de monitorar os ODS na Reserva começou em 2019, com um mapeamento das possíveis sinergias entre as metas e indicadores dos ODS monitorados pelo IBGE, frente aos processos de cada área do Legado. Em 2020, foram estruturados indicadores que refletissem os resultados das áreas e, ao mesmo tempo, contribuíssem com os ODS. Em 2021, esses indicadores passaram a ser monitorados.  

 

Sobre o Legado das Águas – Reserva Votorantim 

O Legado das Águas é a maior reserva privada de Mata Atlântica do Brasil. Área de 31 mil hectares divididos entre os municípios de Juquiá, Miracatu e Tapiraí, no Vale do Ribeira, interior do estado de São Paulo, que alia a proteção da floresta e o desenvolvimento de pesquisas científicas a atividades da nova economia, como a produção de plantas nativas e o ecoturismo. Foi fundado em 2012 pelas empresas CBA – Companhia Brasileira de Alumínio, Nexa, Votorantim Cimentos e Votorantim Energia. É administrado pela Reservas Votorantim LTDA. e mantido pela Votorantim S.A, que também em 2012, firmou um protocolo com o Governo do Estado de São Paulo para viabilizar a criação da Reserva e garantir a sua proteção. Mais do que um escudo natural para o recurso hídrico, o Legado das Águas trata-se de um território raro e em estágio avançado de conservação, com a missão de estabelecer um novo modelo de área protegida privada, cujas atividades geram benefícios sociais, ambientais e econômicos de maneira sustentável. Saiba mais em https://www.legadodasaguas.com.br 

 

Informações à Imprensa Legado das Águas 

Agência Terra Comunicação 

Laila Rebecca | lailarebecca@agenciaterracomunicacao.com  | 55 (12) 9 9686-3436 

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