Unesp-Registro abre inscrições gratuitas para o 1º Simpósio Paisagismo e Mata Atlântica
Evento virtual reunirá profissionais de referência no paisagismo brasileiro
De 5 a 9 de outubro acontece o I Simpósio Paisagismo e Mata Atlântica, evento virtual e gratuito, realizado pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), TV UNESP e a Pró-Reitoria de Extensão Universitária e Cultura (PROEX). O objetivo do evento é mostrar os benefícios do paisagismo para a sociedade, valorizando o meio ambiente e as espécies da flora nativas.
As inscrições podem ser realizadas por meio do endereço eletrônico: https://cutt.ly/efZZxpO . Os inscritos terão direito a um certificado de participação. O evento está sendo organizado pelo Prof. Dr. Marcelo Vieira Ferraz (Coordenador da pós-graduação em paisagismo) e por alunos do PET Agronomia e do Grupo de Estudos Verde Livre Paisagismo e Floricultura.
De acordo com Ferraz, o simpósio é voltado para profissionais da área de paisagismo, ambientalistas, produtores de plantas ornamentais, professores, estudantes e demais interessados no tema. “Os jardins e praças brasileiras tem em sua composição plantas exóticas, ou seja, de outros países. Ao mesmo tempo, a Mata Atlântica é um dos biomas mais diversos do planeta, que abriga 70% da população brasileira. Temos um enorme potencial subutilizado. O paisagismo é uma das formas de nos reconectar com a natureza, com o que está próximo de nós, no caso, nossa flora. Por isso, esse evento tem o objetivo de fortalecer, e até mesmo criar, uma consciência ambiental através da educação paisagística, mostrando que o uso de espécies nativas também pode ser um negócio lucrativo, devido ao potencial da nossa flora”, explica.
Para atingir esse objetivo, o evento reúne renomados profissionais do paisagismo brasileiro para falar sobre paisagismo, infraestrutura verde, biourbanismo entre outros temas. Alguns desses profissionais integram a Rede Paisagismo Mata Atlântica, que tem como objetivo pensar ações conjuntas para sensibilizar a sociedade e o mercado, gerando oportunidades de negócios e fortalecendo a cadeia produtiva com a reinserção espécies nativas em seus espaços naturais e urbanos.
O Legado das Águas, maior reserva privada de Mata Atlântica do país, é um dos membros fundadores da Rede e que, atualmente, é um dos principais produtores de espécies da flora nativa para projetos paisagísticos, investindo inclusive em espécies raras e em perigo de extinção.
Programação
As lives terão duração de 30 minutos, seguidos por 15 minutos de perguntas via chat. O evento ocorrerá em tempo real (a partir das 16h) e será transmitido pela TV UNESP pelo link tv.unesp.br/live e também pela TV Cultura no Oeste Paulista (Bauru, Botucatu e Marília).
Dia 05/10 (Segunda-feira)
Marcelo Ferraz – “Por que Utilizar Plantas Nativas no Paisagismo?”
Thalita Vitachi e Babbie Becattini – “Roda de Conversa: Arquitetura e Paisagismo no Novo Morar”
Dia 06/10 (Terça-feira)
Nicole Sigaud – “Interdependência entre espécies de flora e fauna”
Patrícia Sanches – “Paisagismo e o mosaico de ecossistemas da Mata Atlântica”
Dia 07/10 (Quarta-feira)
Adriano Peres Ribeiro – “Escolhendo mudas de qualidade e noções básicas de cuidados fitossanitário sobre árvores”
Marcelo Vassalo – “Biourbanismo ou Cultura Natureza e Cidade em Transição”
Dia 08/10 (Quinta-feira)
Ricardo Cardim – “O Paisagismo Sustentável para a Realidade” Brasileira”
Pierre André-Martin – “Corredores verdes urbanos e restauro de ecossistemas”
Dia 09/10 (Sexta-feira)
Cecíliia Polacow Herzog – “Paisagismo Ecológico para os Desafios do Presente”
Live 10: Clayton Lino – “A Importância da Mata Atlântica para o Paisagismo e a Rede Paisagismo Mata Atlântica”
Sobre o Legado das Águas – Reserva Votorantim
O Legado das Águas, maior reserva privada de Mata Atlântica do país, com extensão aproximada à cidade de Curitiba (PR), é um dos ativos ambientais da Votorantim. Localizada na região do Vale do Ribeira, no sul do Estado de São Paulo, a área foi adquirida a partir da década de 1940 e conservada desde então pela Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), que manteve sua floresta e rica biodiversidade local com o objetivo de contribuir para a manutenção da bacia hídrica do Rio Juquiá, onde a companhia possui sete usinas hidrelétricas.
Em 2012, o Legado das Águas foi transformado em um polo de pesquisas científicas, estudos acadêmicos e desenvolvimento de projetos de valorização da biodiversidade, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo.
Hoje, o Legado das Águas é administrado pela empresa Reservas Votorantim, criada para estabelecer um novo modelo de área protegida privada, cujas atividades geram benefícios sociais, ambientais e econômicos de maneira sustentável.
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