No Dia da Terra, Legado das Águas prova o valor da floresta em pé

 em Legado das Águas, SALA DE IMPRENSA

A maior reserva privada de Mata Atlântica do Brasil é uma das iniciativas mais relevantes do país de conservação florestal aliada à geração de negócios da nova economia

Foto: Crédito: Paulina Chamorro

 

São Paulo, 19 de abril de 2022 – É impossível falar sobre o Dia da Terra sem abordar o importante papel de toda sociedade na proteção das florestas e sua rica biodiversidade. Nesse contexto, vale ressaltar o trabalho de conservação aliado à atividades da nova economia desenvolvido há quase dez anos pelo Legado das Águas, maior reserva privada de Mata Atlântica do país, com área de 31 mil hectares, localizada no interior de São Paulo, a pouco mais de duas horas da capital.

Administrado pela Reservas Votorantim, o Legado foi fundado em 2012 — pelas empresas CBA – Companhia Brasileira de Alumínio, Nexa, Votorantim Cimentos e Votorantim Energia (atualmente, Auren Energia) –, todas investidas da Votorantim S.A. Hoje, a Reserva é uma das iniciativas mais relevantes de conservação florestal no Brasil focada em negócios da nova economia, atuando em diferentes frentes, como pesquisa cietífica, ecoturismo, produção de plantas de espécies nativas, compensação de reserva legal, biotecnologia, restauração ecológica e paisagismo sustentável.

O Legado das Águas aplica a estratégia de múltiplo uso do território para gerar resultados sociais, ambientais e econômicos, comprovando os benefícios de manter a floresta em pé.  Ao longo de uma década de atuação, a Reserva vem contribuindo para a conservação do nosso planeta, com destaques como:

 

Pesquisas e Monitoramento de Fauna e Flora

As pesquisas e o monitoramento de fauna e flora realizados pelo Legado já registram 1.765 espécies na área. Desse total, 809 são espécies animais, das quais 38 estão ameaçadas de extinção. A diversidade de aves chama a atenção, com 296 espécies catalogadas no território do Legado – o que representa 40% de toda a avifauna do Estado de São Paulo. Além disso, há 70 espécies de mamíferos, 67 de anfíbios e répteis e 54 de peixes. Soma-se à lista um número de 322 espécies de borboletas. Já na flora, foram identificadas 956 espécies, sendo que 22 delas enfrentam algum tipo de ameaça.

As pesquisas no Legado das Águas já resultaram em descobertas importantes, sobretudo para a conservação da Mata Atlântica. Entre as principais, estão:  a descoberta de duas antas albinas, em parceria do Instituto Manacá; a redescoberta de uma espécie de orquídea considerada extinta na natureza no Estado de São Paulo, com parceria do biólogo Luciano Zandoná; a descoberta de uma borboleta que não era registrada há mais de 50 anos no Estado, em parceria com a bióloga Dra. Laura Braga; o reconhecimento pela União Internacional Para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) como Área Prioritária Global para conservação do macaco muriqui-do-sul, em parceria com o Instituto Pró-Muriqui, e o reconhecimento como Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica pelo sistema ONU/Unesco.

Além disso, na área de biotecnologia, em parceria com o pesquisador Mauro Rebelo, o Legado das Águas detém o maior banco genético de flora da Mata Atlântica do mundo, que pode ainda resultar na descoberta de ativos de interesse para as indústrias de cosméticos, perfumaria e farmacêutica.

Os resultados das pesquisas realizadas no Legado das Águas têm como principal objetivo gerar conhecimento para subsidiar ações de conservação da Mata Atlântica, assim como possibilitar o respaldo para o desenvolvimento de negócios. “Um exemplo são as possibilidades de uso sustentável do território, por meio da locação da Reserva e do turismo; e a produção de espécies de plantas nativas para projetos paisagísticos. A conservação deve ser vista pelo viés de oportunidade de geração de negócios com nossos biomas”, afirma David Canassa, diretor da Reservas Votorantim.

 

Produção de espécies vegetais nativas e projetos de paisagismo sustentável

O Legado das Águas conta, desde 2016, com um centro de produção de plantas de espécies vegetais da Mata Atlântica, o Centro de Biodiversidade, que faz parte de um projeto ambicioso de levar a Mata Atlântica de volta aos centros urbanos.

O Centro tem capacidade para a produção de 200 mil mudas por ano, de até 140 espécies nativas diferentes. “Aliamos a expertise das pesquisas científicas à produção inteligente de espécies nativas da flora atlântica para gerar oportunidades de negócios, com foco em paisagismo e restauração ecológica de áreas degradas”, explica David Canassa.

Para escoar a produção do Centro de Biodiversidade, no final de 2020, a Reservas Votorantim inaugurou o Pátio Caeté, que comercializa espécies nativas de biomas brasileiros e está localizado na Zona Oeste da capital paulista. Ao final de seu primeiro ano de atividades, o Pátio Caeté somou a implantação de aproximadamente 20 projetos de paisagismo de grande porte e cerca de R$ 500 mil em vendas, dentro de sua missão de resgatar o uso de espécies nativas dos biomas brasileiros nos ambientes urbanos.

 

Atuação em restauração ecológica

Outra ação de destaque do Legado das Águas são iniciativas de restauração ecológica. Uma delas está sendo realizada no Parque Estadual do Jurupará, localizado em Ibiúna, no interior paulista. Em parceria com a Iniciativa Verde (The Green Initiative), ONG direcionada à restauração florestal, ao combate às mudanças climáticas e ao desenvolvimento rural sustentável, o Legado realizará a recuperação de uma área de 164 hectares no Parque Estadual do Jurupará, com duração total de quatro anos. O projeto faz parte do Programa Nascentes, da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do governo do Estado de São Paulo.

Em outra ação, realizada em conjunto com a Fundação Caterpillar, o Legado das Águas plantou 3,2 mil mudas nativas da Mata Atlântica em uma área de interesse ecológico na zona rural de Piracicaba (SP) em novembro de 2021. O projeto, construído em conjunto com a ONG One Tree Planted, faz parte da campanha “Começa com uma Árvore”, reunião de 95 ações socioambientais que a Fundação Caterpillar está desenvolvendo ao redor do mundo.

Além dessas iniciativas, o Legado recebe visitantes para atividades de ecoturismo; loca a área para empresas e produções audiovisuais; recebe escolas para atividades de estudo do meio; e desenvolve projetos socioambientais nos municípios de seu território para estimular o empreendedorismo, a melhoria da educação e da gestão pública.

Mais informações sobre as iniciativas do Legado podem ser encontradas clicando aqui, onde também é possível adquirir ingresso para visitar o local, que conta com estrutura de pousada e restaurante.

 

Sobre o Legado das Águas – Reserva Votorantim

O Legado das Águas é a maior reserva privada de Mata Atlântica do Brasil. Área de 31 mil hectares divididos entre os municípios de Juquiá, Miracatu e Tapiraí, no Vale do Ribeira, interior do estado de São Paulo, que alia a proteção da floresta e o desenvolvimento de pesquisas científicas a atividades da nova economia, como a produção de plantas nativas e o ecoturismo. Foi fundado em 2012 pelas empresas CBA – Companhia Brasileira de Alumínio, Nexa, Votorantim Cimentos e Votorantim Energia. É administrado pela Reservas Votorantim LTDA. e mantido pela Votorantim S.A, que também em 2012, firmou um protocolo com o Governo do Estado de São Paulo para viabilizar a criação da Reserva e garantir a sua proteção. Mais do que um escudo natural para o recurso hídrico, o Legado das Águas trata-se de um território raro e em estágio avançado de conservação, com a missão de estabelecer um novo modelo de área protegida privada, cujas atividades geram benefícios sociais, ambientais e econômicos de maneira sustentável. Saiba mais pelo site do Legado.

 

Informações à Imprensa Legado das Águas

FleishmanHillard

Guilherme Molina | guilherme.molina@fleishman.com.br | 55 (11) 9 98823-3331

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