Legado das Águas produz e fornece plantas nativas da Mata Atlântica para projetos paisagísticos

 em SALA DE IMPRENSA

Empreendimentos imobiliários que utilizam paisagismo com espécies nativas podem conquistar certificações de sustentabilidade, e esse mercado tem crescido. 

Com a iniciativa, o Legado, maior reserva de Mata Atlântica do país, contribui para levar a biodiversidade desse bioma, o mais ameaçado do Brasil, para os centros urbanos. 

A grande maioria das plantas presentes nas cidades brasileiras são de espécies exógenas às dos biomas do país. Ampliar a presença da vegetação nativa contribui para atrair pássaros e outros animais, fortalecendo a biodiversidade

Foto: Arquivo Legado das Águas

 

São Paulo, 02 de maio de 2022 – O Legado das Águas, maior reserva privada de Mata Atlântica do Brasil, localizada no Vale do Ribeira, no interior de São Paulo, produz e fornece espécies de plantas nativas e, muitas vezes raras, para paisagismo. O objetivo é ajudar a levar a biodiversidade da Mata Atlântica para as cidades, contribuindo para restaurar esse bioma, o mais ameaçado do país, e garantindo ainda benefícios ambientais e econômicos aos projetos paisagísticos.

A iniciativa é feita em parceria com profissionais especializados em paisagismo e em conjunto com o Pátio Caeté, espaço na Zona Oeste da cidade de São Paulo que comercializa plantas e insumos da biodiversidade brasileira. No Legado, as mudas são produzidas no Centro de Biodiversidade, que possui capacidade para produção de 200 mil mudas por ano, de até 140 espécies nativas diferentes, tanto para paisagismo, quanto para reflorestamento. “Conseguimos formar mudas com o mesmo padrão de qualidade estético das melhores plantas exóticas disponíveis no mercado. Além disso, nossas mudas levam vantagem em relação às plantas exóticas, em função da facilidade de manutenção, da integração ao local de plantio e do melhor desenvolvimento”, explica Maria Angélica Szymanski, coordenadora do Centro de Biodiversidade.

O interesse pelo paisagismo sustentável tem se consolidado, mas é recente a conscientização sobre a importância e os benefícios de manter espécies vegetais nativas nos centros urbanos.  “O Brasil é o país com a maior biodiversidade do mundo, mas 90% das plantas comercializadas atualmente para uso em cidades são estrangeiras”, afirma David Canassa, diretor da Reservas Votorantim, gestora do Legado das Águas. “Nosso objetivo é levar um pouco da floresta para as cidades e, com isso, aumentar as chances de trazer, por exemplo, a avifauna para os centros urbanos”, acrescenta o diretor.

Quando os empreendimentos imobiliários optam por projetos de paisagismo com plantas nativas dos biomas brasileiros, os imóveis podem conquistar certificações de sustentabilidade, criados para auxiliar o consumidor na decisão de compra.  Esse movimento tem gerado um interesse cada vez maior pelo paisagismo sustentável. Atuar nesse mercado faz parte da estratégia do Legado das Águas de utilizar seu território para múltiplas funções, gerando negócios com a floresta em pé. O Legado – fundado em 2012 pelas empresas CBA (Companhia Brasileira de Alumínio), Nexa, Votorantim Cimentos e Votorantim Energia, administrado pela Reservas Votorantim LTDA e mantido pela Votorantim SA – moldou o desenvolvimento de um modelo de negócios que é parte da resposta sobre como incluir a biodiversidade nas questões econômicas.

A partir da formação de um consórcio, o Legado das Águas fechou uma parceria para fornecer aproximadamente 20 mil plantas para um projeto de vanguarda desenvolvido pelo paisagista e botânico Ricardo Cardim para “O Parque”, empreendimento da empresa de desenvolvimento imobiliário Gamaro, localizado no bairro do Brooklin, em São Paulo. As espécies serão plantadas pelo Pátio Caeté, e o desenho dos jardins será inspirado na Travessia Dezembro-Canta Galo, uma das trilhas do Legado das Águas. A ideia é criar um espaço que lembre esse ambiente natural, com plantas nativas e um curso d´água que faz referência ao trecho do rio existente na trilha e que conectará as cinco torres do empreendimento.

“O Parque” terá cerca de 40 mil plantas, todas nativas da Mata Atlântica, sendo que, além das que virão do Legado, as restantes serão provenientes da Fábrica de Árvores, parceira na iniciativa. Ao todo, o projeto possui 25 mil metros. Desse total, 10 mil metros quadrados serão preenchidos com plantas da Mata Atlântica. Além de seu alto valor estético, o paisagismo de “O Parque” cria um ambiente que proporciona contato direto com a natureza. Será criado assim um espaço de atração para aves, contribuindo para fortalecer a biodiversidade do bioma em plena cidade de São Paulo. As imagens que mostram como ficará o empreendimento podem ser consultadas clicando aqui.  

Ricardo Cardim, que é parceiro do Legado, acrescenta que a tendência de usar espécies locais de plantas em projetos de paisagismo já é realidade no exterior. Alguns exemplos são o High Line, parque suspenso em Nova York que utiliza com plantas nativas, e o novo Champs-Élysées, em Paris, que adotou um paisagismo naturalista, também com plantas nativas e sem podas. “O meio ambiente não pode mais ser desconectado do paisagismo, pois ele fala sobre as áreas verdes onde moram as pessoas, o que se reflete não apenas na saúde pública, mas no reequilíbrio ecológico e nos serviços ecossistêmicos das habitações humanas. O mundo está mudando, e o Legado das Águas é, no Brasil, um dos pioneiros nesse modelo”, comenta Cardim.

O Legado já produziu e forneceu plantas para outros projetos paisagísticos, todos na capital paulista. Criou, por exemplo, um ambiente de floresta no colégio Avenues. O objetivo da obra, também desenvolvida por Ricardo Cardim, foi proporcionar o contato dos estudantes com a natureza brasileira. A Reserva forneceu ainda as plantas para o projeto de paisagismo em um restaurante do Renaissance São Paulo Hotel e, também, para o Spark, bairro planejado em desenvolvimento pela Altre, localizado na Vila Leopoldina, na Zona Oeste da cidade.

Foto: Arquivo Legado das Águas

 

Sobre o Legado das Águas – Reserva Votorantim

O Legado das Águas é a maior reserva privada de Mata Atlântica do Brasil. Com área de 31 mil hectares divididos entre os municípios de Juquiá, Miracatu e Tapiraí, no Vale do Ribeira, no interior do estado de São Paulo, alia a proteção da floresta e o desenvolvimento de pesquisas científicas à atividades da nova economia, como a produção de plantas nativas e o ecoturismo. Foi fundado em 2012 pelas empresas CBA – Companhia Brasileira de Alumínio, Nexa, Votorantim Cimentos e Votorantim Energia. É administrado pela Reservas Votorantim LTDA. e mantido pela Votorantim S.A, que, também em 2012, firmou um protocolo com o Governo do Estado de São Paulo para viabilizar a criação da Reserva e garantir a sua proteção. Mais do que um escudo natural para o recurso hídrico, o Legado das Águas é um território raro e em estágio avançado de conservação, com a missão de estabelecer um novo modelo de área protegida privada, cujas atividades geram benefícios sociais, ambientais e econômicos de maneira sustentável. Saiba mais em pelo site do Legado das Águas.

 

Informações à Imprensa 

FleishmanHillard

Guilherme Molina | guilherme.molina@fleishman.com.br | 11 98823-3331

 

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