Economia Verde e a relação com os ODS

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Você já ouviu falar em Economia Verde? A gente explica!

Em 2008, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) criou a Iniciativa Economia Verde, que é um modelo de economia que tem como base ações que visam a promoção do bem-estar e igualdade social ao mesmo tempo em que impulsionam a redução dos riscos ambientais, fomentando a conservação ecológica e mitigando a escassez de recursos naturais.

Segundo o Pnuma, esse conceito é uma “uma alternativa ao modelo econômico dominante de hoje, que exacerba as desigualdades, incentiva o desperdício, desencadeia a escassez de recursos e gera ameaças generalizadas ao meio ambiente e à saúde humana”.

Desta forma, alguns pilares da economia verde são: tornar a economia mais sustentável e valorosa ao meio ambiente; promover a eficiência e consciência acerca do uso dos recursos naturais; fomentar a redução da emissão de carbono; favorecer a inclusão social; e outras ações que sejam benéficas ao meio ambiente.

 

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

A Economia Verde também é um dos caminhos para seguir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas. Já ouviu falar neles?

Os ODSs são diretrizes para a atuação de empresas e organizações da sociedade civil até 2030. Eles possuem 169 metas e 244 indicadores que equilibram as três dimensões do desenvolvimento sustentável: econômica, social e ambiental.

Há quem não entenda a conexão entre os pilares, contudo não existe um progresso social sem a conservação dos ecossistemas e seus recursos, tal qual o uso e a oferta responsável deles, assim como não há prosperidade econômica sem a igualdade entre as pessoas.

Tendo como premissa esse contexto, toda empresa ou organização que desenvolve um sistema de trabalho eficaz para a concretização de uma Economia Verde em sinergia aos ODSs reconhece o seu papel na defesa dos direitos humanos, da conservação e valorização do meio ambiente. Além disso, considerando o cenário ambiental mundial, ter um modelo de negócios que tenha como base aliar negócios e conservação ambiental é primordial para a manutenção da biodiversidade.

Legado das Águas | Foto: Luciano Candisani

No Legado das Águas, maior reserva privada de Mata Atlântica do país, é aplicado o modelo de gestão de territórios e uso múltiplo da terra da Reservas Votorantim, onde todas as iniciativas, sociais e econômicas, possuem o objetivo de contribuir para o desenvolvimento das comunidades e para a geração de negócios a partir da floresta conservada, ao mesmo tempo em que se estuda e protege a biodiversidade, gerando valor compartilhado para empresa e sociedade.

Dentre as iniciativas realizadas, a Restauração Ecológica, com plantas nativas da Mata Atlântica cultivadas em um Centro de Biodiversidade próprio; e a compensação de Reserva Legal, são bons exemplos de iniciativas que estão aliadas à Economia Verde.

Importante citar, também, o uso público do território para cursos, turismo, eventos e locações, que além de auxiliar no monitoramento do território, promove a sensibilização sobre a importância da conservação da Mata Atlântica, ao mesmo tempo em que gera receita para a manutenção da Reserva.

Saiba mais sobre a atuação do Legado das Águas clicando aqui.

 

* Thayná Agnelli é jornalista formada pela FAPCOM, tem experiência em gestão de redes sociais e é responsável pela criação de conteúdo para o Legado das Águas. 

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