Legado das Águas inicia reflorestamento no Parque Estadual do Jurupará

 em SALA DE IMPRENSA

No Dia de Proteção às Florestas, o Legado destaca o início do projeto de quatro anos que irá recuperar 164 hectares do parque Jurupará, localizado em Ibiúna.

A ação faz parte do programa Nascentes, da Secretaria Estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, e será realizada em parceria com a Iniciativa Verde.

Foto: Luciano Candisani

São Paulo, 16 de julho de 2021 – Neste sábado (17), é celebrado o Dia de Proteção às Florestas. Para o Legado das Águas, a maior reserva privada de Mata Atlântica do país, localizada no Vale do Ribeira, no interior de São Paulo, a data tem um significado especial, pois o Legado não apenas é responsável pela conservação de 31 mil hectares de seu território como também atua em conservação e recuperação de florestas.

Uma dessas iniciativas é o projeto de reflorestamento no Parque Estadual do Jurupará, localizado em Ibiúna, também no interior paulista. O parque tem 26 mil hectares e é administrado pela Fundação para Conservação e Produção Florestal do Estado de São Paulo. No Jurupará, há grandes áreas que necessitam de restauração florestal, e recuperar o parque é muito importante porque ele tem papel fundamental para conectividade entre áreas remanescentes de Mata Atlântica.

Em parceria com a Iniciativa Verde (The Green Initiative), organização direcionada para a restauração florestal, o combate às mudanças climáticas e o desenvolvimento rural sustentável, o Legado dará início ao projeto de recuperação de uma área de aproximadamente 164 hectares do Jurupará. Nessa área, há fragmentos de até 19 hectares (o equivalente a 19 campos de futebol) de áreas desmatadas e que precisam ser restauradas, além de pontos que irão receber enriquecimento com a plantação de espécies nativas.

O projeto de reflorestamento no Parque Jurupará faz parte do Programa Nascentes, da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do governo do Estado de São Paulo, que tem como meta otimizar investimentos públicos e privados para o cumprimento de obrigações legais de compensação de emissões de carbono, redução da pegada hídrica ou para a implantação de projetos voluntários de restauração.

A ação terá duração total de quatro anos e será dividida em fases. A primeira delas será um projeto piloto, com duração de um mês e meio. Nessa etapa inicial, será realizado o plantio de 5.300 mudas de espécies nativas, em uma área de 3,3 hectares do parque. Posteriormente, serão aplicadas diferentes metodologias para recuperar a mata, como manejo, enriquecimento de floresta, plantio direto de mudas, semeadura de espécies vegetais nativas, adubação verde ou condução de regeneração de plantas. De acordo com as necessidades de cada área do parque, serão aplicadas as técnicas que apresentarem os melhores resultados.

Foto: Arquivo Legado das Águas

 

Plantio de 1 mil novas árvores

No último mês de março, o Legado já realizou uma ação no Jurupará, em parceria com a empresa Nexway Eficiência, companhia do Grupo COMERC dedicada a projetos de eficiência energética. Nessa iniciativa, 1 mil mudas de árvores nativas da Mata Atlântica, produzidas no próprio Legado — que possui um núcleo de produção de espécies vegetais, o Centro de Biodiversidade — , foram utilizadas para reflorestar um trecho do parque que necessitava recomposição vegetal.

“Proporcionar a recomposição de áreas degradadas requer alguns cuidados, como a análise do entorno e a especificação da vegetação original do local, conhecida como bioma”, explica Maria Angélica Szymanski de Toledo, coordenadora do Centro de Biodiversidade do Legado e responsável técnica pelo projeto de reflorestamento do Jurupará. “Nossa equipe buscou, em nosso Centro de Biodiversidade, as espécies ideais para iniciar a recuperação da área, mantendo as características da vegetação. O plantio das árvores é uma das metodologias adotadas por nossa equipe para a recuperação de florestas, proporcionando um primeiro recobrimento da área exposta”, argumenta a coordenadora.

Além de crescer e sombrear o solo, preparando-o para a germinação das próximas espécies, as árvores plantadas incentivam a visitação de animais, que, por sua vez, contribuem com a distribuição de sementes e, consequentemente, com mais diversidade para floresta. “A expectativa, no médio prazo, é que árvores maiores possam crescer e serem avistadas no local e, a longo prazo, a continuidade do ciclo, com novas mudas crescendo à sombra dessas árvores”, afirma Maria Angélica.

Antes do plantio, a área recebeu todos os cuidados de limpeza, capinagem, adubação e preparo dos berços nos quais as árvores foram colocadas. No dia do plantio, colaboradores da Nexway e da Reservas Votorantim participaram de todas as etapas do processo, tornando a experiência enriquecedora, transformadora e emocionante. A partir dessa iniciativa, espera-se a recomposição da floresta no local e o retorno da conectividade das áreas florestadas dentro do parque, o que ajuda no aumento da biodiversidade e na conservação do bioma Mata Atlântica como um todo.

Considerando os critérios de compensação de carbono, calcula-se a absorção de 176 quilos de carbono por árvore, em média, na Mata Atlântica. Assim, essa ação vai resultar na absorção de um total de 17,5 toneladas carbono, em um período de 20 anos. Será realizada uma segunda fase dessa ação, com o plantio de mais mudas.

Foto: Arquivo Legado das Águas

Reflorestamento no Parque Estadual do Jurupará

  • Parque Estadual do Jurupará: 26 mil hectares.
  • Área que receberá vegetação restaurada: aproximadamente 164 hectares.
  • Área do projeto piloto: 3,3 hectares (33.000 m²).
  • Quantidade de mudas plantadas no projeto piloto: 5.300.
  • Quantidade total de mudas do projeto de reflorestamento: cerca de 30 mil mudas.
  • Número de espécies de plantas que serão utilizadas: aproximadamente 60 espécies.
  • Metodologias que serão usadas: plantio direto de mudas, semeadura de plantas nativas, adubação verde, condução de regeneração, manejo de espécies vegetais exóticas invasoras e enriquecimento da floresta onde estão as espécies exóticas.
  • Prazo para conclusão do projeto: 4 anos.

 

Sobre o Legado das Águas – Reserva Votorantim

O Legado das Águas, maior reserva privada de Mata Atlântica do país, com extensão aproximada à cidade de Curitiba (PR), é um dos ativos ambientais da Votorantim. Localizada na região do Vale do Ribeira, no sul do Estado de São Paulo, a área foi adquirida a partir da década de 1940 e conservada desde então pela Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), que manteve sua floresta e rica biodiversidade local com o objetivo de contribuir para a manutenção da bacia hídrica do Rio Juquiá, onde a companhia possui sete usinas hidrelétricas.
Em 2012, o Legado das Águas foi transformado em um polo de pesquisas científicas, estudos acadêmicos e desenvolvimento de projetos de valorização da biodiversidade, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo.
Hoje, o Legado das Águas é administrado pela empresa Reservas Votorantim, criada para estabelecer um novo modelo de área protegida privada, cujas atividades geram benefícios sociais, ambientais e econômicos de maneira sustentável.

 

Informações à Imprensa:

FleishmanHillard Brasil

Julio Rocha

Tel: +55 (11) 3185-9942 | +55 (19) 9 8378-9654

julio.rocha@fleishman.com.br

Postagens Recomendadas