Conservar as florestas é preservar a vida!

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A importância das florestas para o equilíbrio ambiental, bem como para a regulação de todos os serviços ecossistêmicos, não é segredo para ninguém. Contudo, ainda é preciso lutar em prol de sua manutenção. 

De acordo com o Conselho Econômico e Social (ECOSOC), da Organização das Nações Unidas (ONU), as florestas ocupam aproximadamente 31% de todo o território terrestre mundial. Além disso, estocam mais de um trilhão de toneladas de carbono e fornecem subsistências para mais de 1,6 milhões de pessoas.  

Especificamente no Brasil, o Sistema Nacional de Informações Florestais (SNIF), do Serviço Florestal Brasileiro, indica que o país possui área florestal equivalente a 58,5% de seu território, ou seja, cerca de 500 milhões de hectares são cobertos por elas. O órgão ainda expõe que 97% do total são florestas naturais, contudo, apesar desses dados expressivos, aEmpresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) revela que mais de 75% das florestas nativas já desapareceram.  

Dessa forma, o que devemos fazer para combater e reverter esse cenário maléfico? 

 

Qualidade de vida e Ameaças 

Conservar as florestas é preservar a vida.  

Para além de seu valor intrínseco relacionado ao abrigo da biodiversidade animal e floral, as florestas sustentam a vida. Por meio de seus recursos naturais elas regulam a temperatura, umidade e qualidade do ar, são capazes de sequestrar e armazenar grandes quantidades de carbono através do solo e de raízes, caules e folhas das árvores. Também, conforme a ONU, concentram 75% da água doce do planeta, bem essencial para os seres vivos, protegem os rios por meio das matas ciliares, o solo de erosões e garantem os processos biológicos do ser humano fornecendo oxigênio a partir de suas etapas de fotossíntese.  

E os benefícios não acabam por aí. Por meio de seus recursos naturais, as florestas estão estritamente ligadas à qualidade de vida da sociedade. São fonte de alimentos, plantas medicinais e até um ambiente turístico.  Mas ainda assim sua devastação é constante. 

Segundo dados da Pesquisa de Sensoriamento Remoto da Organização das Nações Unidas par a Alimentação e a Agricultura (FAO), o desmatamento global, uma das principais ameaças para as florestas e, consequentemente, para todo o equilíbrio ecológico, caiu quase 30% na segunda década do século XXI em relação aos primeiros dez anos. Entretanto, a perda de florestas tropicais continua acentuada. De acordo com o levantamento, 90% do desmatamento mundial entre 2000 e 2018 foram delas, o que representa uma devastação de 157 milhões de hectares, isto é, área equivalente ao tamanho da Europa Ocidental.  

Por região, a América do Sul foi a que mais desmatou suas florestas.  

Foto: Jésus Tadeu Lopes

Dentre as principais alternativas para combater e reverter esse cenário negativo, a FAO, através do relatório O Estado das Florestas no Mundo 2022, indica alguns caminhos para fomentar a preservação das florestas: interromper o desmatamento, restaurar terras degradadas, expandir métodos agroflorestais, fazer o uso sustentável das florestas e construir cadeiras de valor verdes.  

Aqui no Legado das Águas colocamos em prática essas recomendações. Através do suporte de nossa administradora, a Reservas Votorantim, trabalhamos e mostramos o valor da floresta em pé. Possibilitamos aos nossos visitantes atividades ecoturísticas que estigam a consciência ecológica e oferecemos soluções baseadas na natureza para empresas e organizações que buscam fazer compensação ambiental ou plantio para regularização de Reserva Legal.

Em nossa reserva, negócios e sustentabilidade andam juntos. Por isso, hoje, Dia da Proteção às Florestas, gostaríamos que refletisse no que você pode fazer para ajudar na conservação de nossas florestas. Afinal, sua vida depende delas! 

 

* Thayná Agnelli é jornalista formada pela FAPCOM, tem experiência em gestão de redes sociais e é responsável pela criação de conteúdo para o Legado das Águas.

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