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Com o objetivo de estudar a ecologia das onças e utilizá-las como ferramenta de conservação da floresta, o Legado das Águas, em parceria com o Instituto para a Conservação dos Carnívoros Neotropicais – Pró-Carnívoros, desenvolve, desde 2014, um projeto para o monitoramento, estudo e conservação de grandes felinos ameaçados de extinção, considerados essenciais ao equilíbrio da cadeia alimentar e indicadores da diversidade e qualidade ambiental.

Como resultado, o projeto visa obter mais informações populacionais sobre onças-pintadas (Panthera onca) e onças pardas (Puma concolor), assim como, sobre sua ecológica e comportamento em uma das mais importantes áreas de remanescente de Mata atlântica. Essas informações serão cruciais para subsidiar ações de conservação da espécie e da integridade biológica da Mata Atlântica do Estado de São Paulo.

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Em parceria com a Sustentar Meio Ambiente, foi desenvolvido, de setembro a dezembro de 2016, um projeto de catalogação de aves. A iniciativa buscou nortear a implantação da atividade de observação de aves no Legado e foi liderada pelos biólogos Wagner Nogueira, Luciano Lima e Rafael Bessa.

A composição das espécies existentes no Legado das Águas chama atenção. Muitas delas são as mais desejadas pelos observadores de aves que visitam a região, como o uru (Odontophorus capueira), o sabiá-cica (Triclaria malachitacea), a choquinha-cinzenta (Myrmotherula unicolor) e diversos outros. Essa riqueza de espécies viabiliza o projeto Observação de Aves, o qual tem se desenvolvido como mais uma oportunidade para responder a diversas questões sobre a biodiversidade da Mata Atlântica e, assim, gerar subsídios para a conservação das espécies, dentro e fora da Reserva.

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No Legado é realizado, em parceria com o Instituto Manacá, um projeto de conservação das antas no Vale do Ribeira. A pesquisa mapeia os fatores de ameaça, analisa a ocupação da espécie e obtêm dados ecológicos e comportamentais. O objetivo do projeto, iniciado no ano de 2016, é elaborar um protocolo de monitoramento da área e colaborar com a execução das metas de um Plano de Ação para a Conservação da Anta.

A anta exerce uma importante função no ecossistema, moldando a estrutura e função da paisagem e do ambiente em que ocorre, pois atua como uma importante dispersora e predadora de sementes, bem como afeta o ciclo de nutrientes das florestas pelo alto consumo de plantas. Porém, a redução da Mata Atlântica contribuiu fortemente para o atual estado de conservação da espécie, e as poucas populações remanescentes ainda sofrem com a caça e outras pressões antrópicas”, afirma a presidente do Instituto Manacá, Mariana Landis.

Para ela, o Legado das Águas é um local promissor para a manutenção da espécie ameaçada. “O Legado representa uma área de alto potencial para a conservação da espécie, já que, além da qualidade florestal e fiscalização intensa, há interesse para a aplicação de medidas efetivas que favoreçam a sobrevivência da espécie em longo prazo”, conclui.

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Em parceria com o Instituto Pró-Muriqui, o Legado realiza um importante estudo para conservação dos macacos muriquis – os maiores primatas não humanos das Américas. Vítimas de caça desde a década de 1960, as duas espécies, muriquis-do-sul (Brachyteles arachnoides) e muriquis-do-norte (Brachyteles hypoxanthus), estão criticamente em perigo de extinção, sobretudo após a destruição do seu habitat: a Mata Atlântica.

Desde de 2013, o Projeto Muriquis do Legado das Águas realiza o levantamento e monitoramento demográfico e avalia o estágio de conservação das espécies, consideradas “jardineiros da floresta” por serem importantes dispersores de sementes.

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O Legado iniciou, no ano de 2016, o levantamento de borboletas no Vale do Ribeira. A pesquisa está sendo realizada em parceria com a Sustentar Meio Ambiente e consistiu-se, até o momento, em sete expedições de campo para amostragens das espécies, sendo a última delas realizada em janeiro de 2019.

Algumas espécies de borboletas são indicadores de boa qualidade de vegetação e conservação e, para a Dra. Laura Braga, bióloga responsável pelo levantamento, o ambiente do Legado oferece condições especiais para a conservação de borboletas. “O Legado representa um fragmento de Mata Atlântica essencial para a manutenção das populações de espécies silvestres, fornecendo, assim, informações importantes para a comunidade científica sobre comportamento, interações ecológicas, padrões de distribuição espacial e temporal, entre outras áreas do conhecimento ecológico”, comenta a pesquisadora.

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O Legado das Águas, em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo, trabalha na identificação da fauna Herpetológica – ramo da zoologia que estuda os anfíbios e répteis – na região de Juquiá, Miracatu e Tapiraí, no Vale do Ribeira.

O projeto, dirigido pelo biólogo Giuseppe Puorto, especialista em serpentes e Diretor do Museu Biológico do Instituto Butantan, tem como objetivo, além de conhecer as peculiaridades desses animais, informar a população sobre como agir em caso de acidentes com serpentes, comuns na região, reforçando quais devem ser os primeiros socorros nessa situação, além de orientar sobre o papel das cobras na natureza, o manejo correto e a prevenção de acidentes.

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A chamada ictiofauna (conjunto de peixes da região) também é foco de estudos no Legado. A pesquisa, a cargo da ecóloga Dra. Fernanda Tonizza Moraes, foi iniciada em agosto de 2016 como objetivo de conhecer melhor os peixes que habitam os rios, córregos e represas da Reserva. “A bacia do Rio Juquiá é muito rica em peixes. No entanto, também há muitas espécies invasoras, como a piranha e os peixes nativos do Pantanal e do Cerrado”, conta a pesquisadora.

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